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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

FENOMENOLOGIA DA MENTIRA - IPOJUCA PONTES

Fenomenologia da mentira

Ipojuca Pontes

É preciso lembrar que o sistema coercitivo imposto pela mídia, a nos bombardear com somas colossais de falsas informações, estabeleceu formas de manipulação tão avançadas que poucos ou ninguém sabe mais distinguir a verdade da mentira.

A esta altura dos acontecimentos, penso que seria necessário traçar uma fenomenologia da mentira. Não se discute mais que ela (a mentira) é uma constante em todos os planos da existência e que, no nosso caso, domina inelutável os setores da vida social, política e econômica da nação.

Também não se discute mais - e isso já se fez consenso - que nossas instituições estão dominadas pela impostura, com muitos pontos de vantagem para os poderes executivo, legislativo e judiciário – sem falar nas organizações partidárias, com destaque para as siglas da esquerda (que sempre navegam impávidas nas águas poluídas da mendacidade).

Por que uma fenomenologia? Bem, já no Século das Luzes (ele próprio um século de grandes impostores), a “Encyclopèdie” a define em verbete como o mais adequado instrumento para se distinguir a verdade da aparência e, em paralelo, destruir as ilusões que turvam o espírito humano.

(A propósito: para Kant, filósofo do imperativo categórico, a preguiça e a covardia, de acordo com sua “fenomenologia geral”, são as causas que podem levar o homem ao comprazer da mentira. Outro filósofo, Husserl, mais sutil, encara a fenomenologia como método para se chegar às leis puras da “consciência intencional”, sem omitir, todavia, que todo método científico se baseia numa verdade que só é verdadeira até que um fato demonstre o inverso).

Comecemos, então, pela meia verdade, artifício de uso constante para o mentiroso deturpar a verdade. Ela nada tem a ver com o duplipensar nem com a novilíngua de Orwel (na qual a corrupção da linguagem promove a corrupção da vida). Seu objetivo é tão somente dar uma aparência de veracidade à mentira mais sórdida que se possa articular. Certas profissões, em particular, se refinam na manipulação da meia verdade, com supremacia para o jornalismo, a política, a diplomacia, a publicidade, a advocacia e a atividade acadêmica – sem que elas, óbvio, em conjunto ou isoladamente, deixem de se curvar à Grande Mentira Ideológica.

Antes, é preciso esclarecer que o exercício da Mentira Ideológica não é só privilégio dos governantes, líderes carismáticos, ditadores, pensadores revolucionários, cientistas sociais, etc. Ela é um constructo utópico vocalizada em prosa e verso por indivíduos fraudadores e corporações fraudulentas que se esmeram em transformar a verdade na mentira e a mentira na paralaxe (niveladora) dos homens.

Quem é do ramo sabe: aqui e lá fora, a mídia amestrada vive de cozinhar em banho-maria o engodo consensual. Quem nunca embarcou, por exemplo, nas mentiras que se alastram em nome do “aquecimento global”, “Estado do bem-estar social”, “desenvolvimento sustentável”, “ajuste fiscal”, “Teologia da libertação”, “comissão da verdade” e patranhas de igual teor, cujo objetivo final, bem camuflado, é manter à tripa forra milhares de parasitas que se vendem como paladinos da boa causa?

É preciso lembrar que o sistema coercitivo imposto pela mídia, a nos bombardear com somas colossais de falsas informações, estabeleceu formas de manipulação tão avançadas que poucos ou ninguém sabe mais distinguir a verdade da mentira. Em decorrência, surgiu na guerra da desinformação em vigência uma espécie de buraco negro na mente do homem comum que, em meio ao caos, implora atordoado: “Ah, meu Deus, quando terei um momento de paz?”

Diz a tradição que o Diabo é o pai da mentira. Faz sentido. Mas a mentira ideológica que assaltou o mundo moderno encontra teto, sem dúvida, nas elucubrações teóricas de Karl Marx, charlatão de inegável talento para vender ilusões e promover embustes (dentre eles, a “mais-valia”, falácia da falsa ciência econômica que dá azo à “luta de classes”, a mobilizar, ainda hoje, o sujo ativismo esquerdista),

Exemplos? Sem o amparo do trololó da teologia da libertação, fermentada em marxismo tardio, como ficaria a figuraça de D.
Paulo Evaristo Asno, o falso cristão que descobriu o Reino de Deus na tirania sanguinária de Fidel Castro?

Ou o tredo revisionismo de Ferreira Gullar, o guru do CPC da UNE, movimento primário da baixa agitação comunista patrocinado pelo fazendeiro Jango? E ainda a rede criada por tipos como FHC para se mobilizar contra a prisão de Lula, mentiroso contumaz e ladrão comum que tomou como seus, sabe-se agora, jóias e talheres de ouro doados à Presidência da República ainda no tempo de Costa e Silva?

Ia concluir falando sobre a TV, aparato eletrônico que mente sem remorsos e seus astros na escamoteação da verdade do porte de Bonner, Jô Soares, William Waack e seus convidados à serviço da mentira única, mas faltou espaço. Fica pra depois.

*Ipojuca Pontes é um autor, jornalista, cineasta e escritor brasileiro.

Artigo completo em:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/16881-fenomenologia-da-mentira.html

 FENOMENOLOGIA DA MENTIRA - IPOJUCA PONTES http://www.oarquivo.com.br/temas-polemicos/verdades-inconvenientes/4589-fenomenologia-da-mentira.html




IMPRENSA DE RABO PRESO - O INÍCIO https://conspiratio3.blogspot.com/2015/11/censura-imprensa-de-rabo-preso-o-inicio.html

IMPRENSA DE RABO PRESO EM 1993 FAZIA CAMPANHA PELA "ÉTICA"  
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2015/12/imprensa-de-rabo-preso-em-1993-fazia.html

MÍDIA DE RABO PRESO COM O CARF SE CALA SOBRE A OPERAÇÃO ZELOTES - POLÍBIO BRAGA
https://youtu.be/ibTpydyLB1Y

PRESSÃO GOVERNAMENTAL SOBRE A IMPRENSA, DILMA AMEAÇA JOICE HASSELMANN  
https://youtu.be/Hs64_jj2o88

FENOMENOLOGIA DA MENTIRA - IPOJUCA PONTES http://www.oarquivo.com.br/temas-polemicos/verdades-inconvenientes/4589-fenomenologia-da-mentira.html 

"Graças ao seu conhecimento psicológico específico e à sua convicção de que as pessoas normais são ingênuas, uma patocracia é capaz de aprimorar as suas técnicas "anti-psicoterapêuticas" e, patologicamente egotística como de costume, insinuar seu mundo de conceitos deficientes para os outros em outros países, tornando-os suscetíveis à conquista e à dominação. Os métodos mais freqüentemente utilizados incluem os métodos paralógicos e conversivos, tais como a projeção das qualidades e intenção de uma pessoa sobre as outras, sobre grupos sociais ou nações, a indignação paramoral e o bloqueio reverso. Esse último método é o favorito dos patocratas, utilizado em larga escala, direcionando as mentes das pessoas medianas para um beco sem saída porque, como resultado, faz com que elas busquem pela verdade no meio termo entre a realidade e o seu oposto." (PONEROLOGIA: PSICOPATAS NO PODER)

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“No meu estudo das sociedades comunistas, cheguei à conclusão de que o propósito da propaganda comunista não era persuadir, nem convencer, mas humilhar – e, para isso, quanto menos ela correspondesse à realidade, melhor. Quando as pessoas são forçadas a ficar em silêncio enquanto ouvem as mais óbvias mentiras, ou, pior ainda, quando elas próprias são forçadas a repetir as mentiras, elas perdem de uma vez para sempre todo o seu senso de probidade... Uma sociedade de mentirosos castrados é fácil de controlar."
-- Theodore Dalrymple


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CRIANDO O PROBLEMA PARA IMPOR A SOLUÇÃO 
Olavo de Carvalho - "O caminho mais curto para a destruição da democracia é fomentar o banditismo por meio da cultura e tentar controlá-lo, em seguida, pelo desarmamento civil. A esquerda nacional tem trilhado coerentemente essa dupla via há pelo menos cinco décadas, e sempre soube perfeitamente qual seria o resultado: o caos social, seguido de endurecimento do regime se ela estiver no poder, de agitação insurrecional se estiver fora dele."  
http://www.olavodecarvalho.org/estudar-antes-de-falar/

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NOMINALISMO X REALISMO
"O projeto globalista é, em grande parte, um projeto nominalista. Aqui estou usando esses termos de maneira um pouco diferente da usada na filosofia medieval. Nominalismo no sentido de pegar as palavras e isolá-las da realidade, e transformá-las em instrumento de dominação. No fundo é isso. O que é a tolerância? Tolerância é vc, diante de uma realidade negativa, vc faz uma avaliação de valor e diz eu posso tolerar essa realidade em nome de um bem maior. Isso é que é tolerar. Durante um certo tempo vc convive com uma coisa negativa, porque tem um contexto onde isso é necessário para um resultado positivo. Isso é realismo, é vc ter um diálogo entre a palavra e a realidade. Nominalismo é pegar a palavra tolerância e transformá-la em algo absoluto. Então, vc tem uma realidade de crime, por exemplo, "ah não, vc tem de mostrar tolerância com o criminoso". Ou vc tem uma realidade onde qualquer conflito, se essa ideologia quer defender um dos lados, "não, vc tem de ter tolerância..." Isso para dar um exemplo de palavras que deixam de dialogar com a realidade.
Então, parte do nosso esforço é esse, trazer de volta... O pensamento humano é isso, precisa da linguagem, mas precisa da realidade. Essa coisa do achatamento do ser humano tem a ver com o nominalismo, vc isola as palavras e elas passam a ser coisas que estão no ar e se chocam assim, num éter onde nada faz sentido. É por isso que o conceito de realidade precisa voltar, o conceito de verdade, que verdade também é isso, no fundo é o diálogo interno entre linguagem e não linguagem. Então é essencial ter uma visão realista, nesse sentido de realismo, que não é também o absolutismo da realidade complexa, precisa ter a linguagem, o pensamento humano questionando isso. Hoje vc tem toda uma série de correntes que vivem num mundo puramente de palavras, simplesmente de jogos de palavras. Por isso que eu não gosto de Wittgenstein. Ele vê a realidade como jogo de palavras. Uma das fontes desse nominalismo atual é Wittgenstein."
Ernesto Araújo 
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/03/entrevista-min-ernesto-araujo-denuncia.html
https://www.metapoliticabrasil.com/
 
 

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