.
*
EM 1992, O POLITICAMENTE CORRETO INVADIU A AMÉRICA LATINA
1992 foi o ano que marcou um vertiginoso
ponto de inflexão. Foi quando uma série de movimentos estranhos,
inovadores e aparentemente sem conexão começaram a brotar em distintos
lugares do mundo em geral, e da América Latina em particular. Com o
amparo de 458 ONGs criadas repentinamente para propagar um relato
pré-colombiano fictício, em 12 de Outubro ocorreu na Bolívia a primeira
marcha "indigenista", aproveitando a data exata dos "500 anos de
submissão", na qual já se destacava a liderança do jovem Evo Morales. Um
pouco mais ao sul, na Argentina democrática de 1992, apareceu em cena a
primeira "Marcha do Orgulho Gay", e na cidade do Rio de Janeiro,
levaram-se adiante as sessões de "ecologismo popular" que apareceu com
1500 organizações de todo o mundo para debater e redefinir estratégias,
incluindo a reivindicação da chamada "deusa ecológica". Nesse mesmo ano,
na Venezuela, Hugo Chávez liderou duas tentativas de golpe de Estado,
nas quais pretendia matar o presidente Carlos Pérez, e de fato mataram
20 pessoas. Desse feito extraiu a celebridade para assumir, 7 anos
depois, a liderança do país.
O que ocorreu no mundo em 1992 que
forjou tamanha promoção de movimentos tão inusitados? Por mais que
popularmente se reconheça a queda do muro de Berlim (9.11.1989) como o
marco histórico da queda de um sistema e de uma ameaça (o socialismo), a
realidade é que este foi só o prenúncio do que se materializaria dois
anos depois, em 1992, quando a URSS, sob o comando de Boris Yeltsin,
deixou de existir como tal. Logo, ante a ausência do suporte soviético e
a necessidade de suprir este vazio, todas as estruturas de esquerda
tiveram que fabricar ONGs e organizações de variadas índoles para
acomodar não somente a sua cartilha, mas também a sua militância, suas
bandeiras, seus clientes e suas fontes de financiamento.
Silenciosamente, a esquerda substituiu as balas das antigas guerrilhas
por cédulas eleitorais; trocou seu discurso classista por aforismos
igualitários que ocuparam o extenso território cultural; deixou de
recrutar "trabalhadores explorados" e passou a capturar almas
atormentadas ou marginais, a fim de lançá-las como provocadoras de
conflitos, sob desculpas de aparência nobre, as quais à primeira vista
nada teriam a ver com o stalinismo nem muito menos com o terrorismo
subversivo, mas sim com a "inclusão" e a "igualdade" entre os homens:
indigenismo, ambientalismo, direito-humanismo, garanto-abolicionismo e
ideologia de gênero. (Agustin Laje, O Livro Negro da Nova Esquerda)
https://conspiratio3.blogspot.com/2019/06/em-1992-o-politicamente-correto-invadiu.html
*
"Em breve, relembrar a morte de Rhuan será considerado um crime contra a ideologia de gênero"
Muito
se falou no casal Nardoni, muito se falou em Suzane von Richthoffen,
mas estranhamente pouco se fala em Rosana e Kacyla, as assassinas de
Rhuan. Uma das poucas pessoas públicas que demonstraram preocupação com o
caso foi a ministra Damares Alves. Mas onde está a revolta dos
formadores de opinião? Onde estão as entidades em defesa dos direitos
humanos? Onde estão os nossos ativistas judiciais? Onde estão as
análises de especialistas, os discursos indignados, as camisetas com o
slogan RHUAN VIVE? Até o caso de Neymar merece mais atenção das nossas
classes falantes. Que vergonha!
Agora, no STF, está sendo votada a criminalização das críticas à
ideologia de gênero. Para os totalitários — sejam eles globalistas ou
socialistas — é sempre assim: denunciar o crime torna-se crime.
Prepare-se, portanto, para o dia em que relembrar o martírio de Rhuan
será um crime contra a “igualdade de gênero”. Estaremos condenados ao
silêncio.
Senhor, tende piedade de nós.
https://www.folhadelondrina.com.br/colunistas/paulo-briguet/o-martirio-do-menino-rhuan-2942399e.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário