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Reviravolta em 2016: Lobão vira a casaca e pede PERDÃO a Gil, Caetano e Chico - https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/03/1754578-lobao-pede-perdao-a-chico-gil-e-caetano-por-criticas-desonestas.shtml
TOTALITARISMO CULTURAL
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TRIAGEM COMUNISTA PARA A FACULDADE - O ENEM continua petista | Marco Antonio Villa https://conspiratio3.blogspot.com/2018/11/triagem-comunista-para-faculdade-o-enem.html
* "No lugar da objetividade, temos apenas "inter-subjetividade "- em outras palavras, consenso. Verdades, significados, fatos e valores são agora considerados negociáveis. O curioso, entretanto, é que este subjetivismo de mente louca anda de mãos dadas com uma vigorosa censura. Aqueles que colocam o consenso no lugar da verdade encontram-se distinguindo o verdadeirodo falso consenso. Assim, o consenso que Rorty assume exclui rigorosamente todos os conservadores, tradicionalistas e reacionários ". ROGER SCRUTON
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O
vigor cultural de um país depende de um e um só fator: a liderança
intelectual tem de pertencer aos melhores e mais capacitados, não
àqueles cuja fraqueza e inépcia buscam proteção no apoio grupal, na
solidariedade corporativa e na mobilização de exércitos de
mexeriqueiros. A “revolução cultural” inspirada em Antonio Gramsci, com
sua idéia abjeta do “intelectual coletivo”, fez com que a primeira
dessas alternativas se tornasse inviável e a segunda prevalecesse
necessariamente, obrigando a classe dita
intelectual – acadêmica e midiática – a reduzir-se a um bando de saguis
odientos e amedrontados, que fogem ao confronto intelectual de um
contra um e se refugiam na maledicência coletiva, desesperadoramente
uniforme, repetitiva e imbecil.
"A interproteção mafiosa de carreiristas semianalfabetos unidos por ambições grupais e partidárias tornou-se critério de qualificação intelectual?"
http://www.olavodecarvalho.org/o-imperio-da-ignorancia/
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"Para corromper o indivíduo basta ensiná-lo a chamar ‘direitos’ os seus desejos pessoais e ‘abusos’ os direitos alheios."
Nicolás Gómez Dávila
Piada satânica
Outro dia um amigo meu me perguntou se eu não havia reparado
que, no intervalo de uma geração, condutas descritas
pela psiquiatria como neuróticas e até psicóticas
passaram a ser aceitas como normais. Não apenas como normais
– respondi –, mas como normativas, louváveis
e obrigatórias. Os passos seguintes são: (a) marginalizar
e criminalizar toda reação de repulsa; (b) tornar
a repulsa psicologicamente impossível, expelindo-a do repertório
das condutas admitidas na sociedade.
NOMENKLATURA, CORRUPÇÃO ESTRATÉGICA
O que não percebem é que, em ambos os casos, se trata da aplicação de um mesmo princípio básico da estratégia revolucionária, que é a progressiva substituição do sistema de legitimidades vigente por um novo sistema fundado na solidariedade partidária mafiosa. Não se trata nem de sugar vantagens ocasionais para o MST, nem de proteger improvisadamente um criminoso vermelho de colarinho branco. Estas são apenas oportunidades para a aplicação do princípio. Ao postular abertamente vantagens ilícitas para seus protegidos ou festejar descaradamente a impunidade do corrupto-mor, o esquema esquerdista dominante está enviando à nação uma mesma mensagem, que os analistas de plantão podem não perceber, mas que cala fundo no subconsciente do povo e impõe, com a força do fato consumado, o império da nova lei. Traduzida em palavras, a mensagem diz: “A velha ordem constitucional acabou. O Partido-Príncipe está acima de todas as leis. Ele é a fonte única de todos os direitos e obrigações.
Em todas as revoluções socialistas, essa mudança do eixo da autoridade é ao mesmo tempo o mecanismo básico e o objetivo essencial. Na Rússia, anos de boicote à administração oficial e de parasitagem das suas prerrogativas pelos sovietes antecederam a proclamação explícita de Lênin ao voltar do exílio: “Todo o poder aos sovietes”.”
http://www.olavodecarvalho.org/mais-sabios-que-deus/
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INTERPROTEÇÃO MAFIOSA
Suponha que você seja um juiz de Direito. Até algum tempo atrás, isso garantia poder, segurança e liberdade. Agora, depende de que você sentencie de acordo com a vontade do Esquema. Se você o contraria, logo descobre que grupos de pressão mandam mais que uma sentença judicial. De algum modo, todas as sentenças já vêm prontas, assinadas pelo Esquema. As outras são inócuas.
Nem falo dos empresários. Podem ganhar dinheiro a rodo, mas toda a sua influência no poder consiste em tentar ser úteis ao Esquema, que os tolera como um mal provisório.
E se você é um general de Exército, dê graças aos céus de que o Esquema lhe garanta ainda um lugarzinho no palanque, em troca das condecorações que você deu a comunistas, terroristas aposentados e ladrões notórios.
Um simples posto na diretoria de “movimento social” dá mais poder que tudo isso junto. Coloca você acima das leis, dos Direitos Humanos, da Constituição, dos Dez Mandamentos e das exigências da aritmética elementar (num país que tem 50 mil homicídios por ano, as mortes de duzentos homossexuais no meio dessa massa de vítimas não consta oficialmente como prova de uma epidemia de violência anti-gay?).
Os novos meios de subir e cair já são uma realidade, já são a nova estrutura social. Quarenta anos de revolução cultural anestesiaram a população para que a aceitasse sem um pio, sem um vago sentimento de desconforto sequer. Essa etapa está encerrada. A revolução social já veio, já está aí, e a única reação do povo e das elites é procurar desesperadamente um lugarzinho à sombra dela, a abençoada proteção do Esquema.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/110810dc.html
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OLAVO DE CARVALHO Ora, um dos fronts mais importantes da estratégia revolucionária de Antonio Gramsci é aquele que se empenha em “ocupar espaços” nas instituições de cultura, educação e jornalismo, expelindo os adversários e colocando em seu lugar os militantes e colaboradores do Partido — os ativistas culturais. O objetivo final é ocupar todos os espaços, de modo que não existam mais intelectuais – nos dois sentidos do termo – fora do controle do Partido. Todos os meios são válidos para isso: o boicote, a difamação, a marginalização, a interproteção mafiosa, a monopolização partidária do mercado de trabalho. Mas a tática mais perversa, mais costumeira e mais eficiente é atrair sobre meros ativistas culturais o prestígio que a palavra “intelectual” tem na sua acepção comum. Elevado à condição de autoridade, o ativista cultural torna-se automaticamente uma força automultiplicadora, expandindo a aura de “intelectual” sobre outros ativistas culturais iguais a ele e negando-a a intelectuais genuínos que o Partido considere pessoas inconvenientes. Prosseguida a operação pelo tempo necessário, o Partido torna-se, através dos ativistas culturais bem colocados, a única instância julgadora capaz de conferir ou negar a condição de “intelectual” a quem bem entenda. Atingido esse ponto, a sociedade está madura para aceitar como intelectual em sentido estrito, como opinador abalizado, qualquer semi-analfabeto a quem o Partido confira esse rótulo, bem como, complementarmente, a tratar estudiosos sérios como caracteres aberrantes e atípicos, alheios à comunidade intelectual “oficial” e respeitável.
A “ocupação de espaços” não tem nada a ver com a luta das idéias, com o enfrentamento leal no campo dos debates públicos. Antes do advento dela, o intelectual de esquerda tinha de concorrer em pé de igualdade com seus adversários de direita, tinha de mostrar cultura, domínio do idioma e alguma seriedade. O gramscismo dispensou-o desse esforço, colocando em lugar da disputa de idéias a guerra pela conquista de posições. Daí por diante já não se trata de provar superioridade intelectual, mas de subtrair ao adversário todos os meios de concorrer. O gramscismo é a institucionalização do golpe baixo em lugar do debate intelectual. Daí por diante, o que leva o nome de “debate” é apenas a conversação interna entre militantes e simpatizantes do Partido, com alguma abertura para os indecisos e pusilânimes, mas sem nenhuma chance para o ingresso dos inconvenientes, sobretudo se altamente qualificados.
Não é preciso dizer que no Brasil esse ponto já foi atingido há muito tempo, e ele corresponde à total destruição não somente da vida intelectual genuína, mas da simples possibilidade de haver uma.
É apenas como sintoma banal desse estado de coisas que se pode entender uma iniciativa como a coleção “Intelectuais do Brasil”, paga com dinheiro público pela Universidade Federal de Minas Gerais, na qual entram como figuras representativas Chico Buarque de Hollanda, Leonardo Boff e outros tipos que numa situação normal seriam apenas folclóricos. A presença do sr. Gilberto Gil no Ministério da Cultura ilustra exatamente o mesmo fenômeno, e nada é preciso dizer da redução de todos os cursos de filosofia e ciências humanas, nas universidades públicas e privadas, ao nível de escolinhas de formação de militantes.
Na medida em que a vida intelectual superior é o patrimônio mais valioso de uma nação, a apropriação de espaços pela estratégia gramsciana é uma atividade criminosa em altíssimo grau, muito mais grave, pelas suas conseqüências históricas devastadoras, do que o desvio de dinheiro público ou o financiamento oficial a invasões de terras.
http://www.olavodecarvalho.org/ocupando-espacos/
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