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20 ou 30 MILHÕES NAS RUAS
https://youtu.be/Lfz6G4bSdMg?t=3850
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Na
maior manifestação anterior, contra a Dilma, foram milhões pelo Brasil.
Uns diziam 3, outros chegaram a 7 milhões. A Polícia Federal calculou
mais de um milhão na Paulista. Naquele dia, não tive os problemas que
tive nesta de 7 de Setembro: eu não conseguia chegar na Paulista lotada,
e mesmo as transversais estavam cheias até certo ponto. Eu e muitos
outros percorremos boa parte do caminho pela paralela, Alameda Santos, e
dali eu apenas ouvia o presidente, mas achava que era um telão, uma
transmissão; mais tarde, não consegui pegar o metrô para voltar, por
causa da multidão. Andei a Paulista inteira até o Shopping, onde por
acaso encontrei um táxi. Acho, então, que esta manifestação foi maior
que aquela anti-dilma. Havia muitos helicópteros e se algum era da
polícia, então ela sabe quantos éramos.
Tem
mais um ponto: Muitas dos manifestantes que ficam até o final não são
os mesmos do início. Eles não se cruzam, não se somam. Minha vizinha
chegou antes do meio-dia e saiu antes das 16h. Eu cheguei depois das
2:30 e consegui sair perto das 18hs. Depois de ficar 2 ou 3 horas em pé
no sol, muitos vão embora. Talvez seria interessante pensar em diminuir o
prazo marcado para concentrar mais.
Já
faz tempo que isto acontece: nós somos convocados para fazer número em
manifestações que devem se impor e ter resultados por seu tamanho. Mas
ninguém mensura este número, este tamanho. Fica tudo no achismo e não se
pode usar todo esse imenso esforço de forma indiscutível, preto no
branco, como prova. Este número é precioso, é voto.
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Acho
que a direita é a normalidade obrigada a se tornar um movimento
político para reagir à guerra da esquerda contra ela. A normalidade
atacada se torna a direita, essa é a minha impressão. Por isso ela
sempre é maioria, mesmo em baixo das botas de um tirano.
A direita é aquela que precisa sair às ruas para mostrar que a grama é verde.
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